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Nós todos
sabemos que a mulher, em média, vive mais que os homens. No Brasil, como
na grande maioria dos países, o aumento na expectativa de vida ao nascer
tem sido mais significativo no sexo feminino. Isto se deve a vários fatores,
principalmente pela proteção cardiovascular dada pelos hormônios
femininos, mas também pelas mulheres apresentarem: condutas menos agressivas;
menor exposição aos riscos no trabalho; maior atenção
ao aparecimento de problemas de saúde; melhor conhecimento destes; maior
utilização dos serviços de saúde; menor consumo de
tabaco e álcool; etc. Também como um fator contributório
pode-se citar a moderna assistência médico-obstétrica que
tem propiciado uma queda na mortalidade de parturientes.
Diverso trabalho tem demonstrado que a mulher vem, cada vez mais, adotandohábitos
que eram tidos como próprios do homem, como fumar e beber. Além,
vem se constituindo numa importante parcela da massa de trabalhadores remunerados.
A mulher que tradicionalmente no meio familiar era quem tomava cargo das crianças
e idosos, ao assumir um importante papel na força de trabalho, provoca
a necessidade de quando este idoso tornar-se enfermo ou incapacitado, do contrato
de um cuidador informal remunerado.
A mulher é muito mais solitária na velhice que o homem. Além
de viver mais, casa-se mais jovem e, uma vez viúva apresenta uma menor
taxa de segundo casamento que o homem viúvo. |


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